JUDAS....SEMPRE O MESMO!

"Beijo de Judas", Giotto (1267-1337)

Jesus, muito preocupado, chama os seus discípulos e apóstolos para uma reunião de emergência, devido o alto consumo de drogas na Terra. Depois de muito pensar, chegam à conclusão de que a melhor maneira de combater a situação, e resolvê-la definitivamente, é provar a droga eles mesmos e depois tomar as medidas adequadas. Decide-se que uma comissão de discípulos desça à Terra e recolha diferentes drogas. Efectua-se a operação secreta e, dois dias depois, começam a regressar os comissários. Jesus espera à porta do céu. Quando chega o primeiro servo:


-Quem é?
-Sou o Paulo.
Jesus abre a porta:
-E o que trazes, Paulo?
-Trago haxixe de Marrocos.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
-Sou o Marcos.
-E o que trazes, Marcos?
-Trago marijuana da Colômbia.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
-Sou o Mateus.
-E o que trazes, Mateus?
-Trago cocaína da Bolívia.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
-Sou o João.
-E tu, o que trazes, João?
-Trago crack de Nova Iorque.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
-Sou o Lucas.
-E o que trazes, Lucas?
-Trago speeds de Amesterdão.
-Muito bem, filho. Entra.
-Quem é?
-Sou o Judas.
-Jesus abre a porta:
-E tu, o que trazes, Judas?
-A POLICIA JUDICIÁRIA! TODOS NO CHÃO! TU TAMBÉM, Ó CABELUDO!!!

Formação CPFR (11-XI-2007)

No Sábado passado eu e o Rui fizemos uma mega matinal (ainda de noite) para irmos surfar para SS. As ondas eram pequenas mas perfeitinhas e a manhã rendeu mesmo muito (apesar de ainda me faltarem um pouco de braços para a remada em surf).


No Domingo fui a uma formação de FreeRide em Cascais, organizada pelo CPFR, onde o Luís compareceu, para se estrear nestas andanças.

O saldo foi muito positivo para mim, pois aprendi umas coisas novas e enfrentei alguns dos meus medos.

Para o Luís, parece que foi muito bom e gostou bastante. Posso dizer que foi objectivo cumprido, pois ao convidá-lo pretendia abrir-lhe uma nova perspectiva na forma de andar em BTT.

O Luís ainda aproveitou para levar a bicicleta que comprou no Japão; a qual fez furor a todos os participantes.

Para mais fotos e reportagem cliquem aqui.

Crowd no Dia de Todos os Santos

No Dia de Todos os Santos eu e o Nani fomos aos Secrets à procura de ondas (as condições eram boas). Quando chegamos vimos crowd em quase todos os picos, um dele cheio de gente – esta situação já começa a preocupar bastante, pois os outsiders parece não saberem comer de boca fechada (já até houve um dia em que apareceram numa carrinha com cerca de 10 paparucos).
Claro que a pica foi-se toda, e perdemos praticamente toda a vontade de surfar. Mas para descargo de consciência ainda fomos a um pico que todos os locais conhecem e que tem estado a funcionar muito bem nos últimos tempos.

O mar estava a cair rapidamente e a maré ainda estava muito cheia, mas lá entramos para fazer render a manhã. No pico não estava ninguém mas, no preciso momento em que fomos entrar, lá apareceu um surfista (não se sabe muito bem donde); no entanto era gente fina, pois sabia respeitar a ordem das coisas (não havendo qualquer tipo de stress).
Depois de apanharmos umas ondas (que, dadas as circunstâncias, até estavam boas) apareceram dois cromos, armados ao pingarelho, para desestabilizarem: um deles - um BB - começou logo a esticar-se, dando a volta ao pico, enquanto que o outro - um surfista - estava mesmo à coca para ver se se podia esticar. Foi a altura em que decidimos dar por encerrada a surfada, pois as ondas rareavam e , pelo andar da carruagem, ainda teriamos que acabar por chamar a atenção àqueles paparucos (os quais, armados em locais, chegaram mesmo a comparar essa onda aos Papuços; que tristeza, sabem lá eles o que dizem, até porque os Papuços já não é a onda que era, enfim… haja paciência).

Realmente este fenómeno da crowdulência está a começar a irritar, e não é pelo simples facto de serem muitos, mas sim pela circunstância de serem uns chicos-espertos que não respeitam ninguém, causando mau estar e fuçanguince no pico... depois admiram-se dos fenómeno do localismo.


Por fim, importa ainda reportar que no fim da surfada ainda deu para comer um belo prato de comida tradicional japonesa.