Os caracóis do Manuel


Olá pessoal, apesar de ter já sido na semana passada, o dia do Pai teve para mim, este ano, um gosto especial, isto porque me foi pedido, na Creche do Manuel, que eu escrevesse algo sobre a minha experiência como Pai. Foi isso que fiz e é esse texto que dedico a todo o pessoal do Team (os que já são pais e os que vão ainda ser), aos visitantes que nos conheçem e a todos os desconhecidos que por acaso passem por este blog.


Pai
Estou a iniciar a escrita deste texto no dia em que soube que vou ser Pai pela segunda vez, e por isso preparo-me para reviver, nestes próximos nove meses, todos os sentimentos que há dois anos atrás começaram a ter um lugar muito especial na minha vida. Quando digo há dois anos atrás não me refiro à data do nascimento do meu filho, mas sim à altura em que soube que ia ser Pai. Foi desde essa altura que assumi, de forma bem clara, que tinha chegado uma das alturas da minha vida que eu sempre ambicionara. Desde o “Predictor” às consultas na Obstetra, às ecografias e, por último, o parto, sempre acompanhei a minha mulher o máximo que pude e sinto-me feliz por isso e sei que ela também.
A alegria de assistir e ajudar num parto que trouxe ao mundo o meu “puto” foi apenas o primeiro dos sentimentos “pós-parto” que senti. Muitos outros se seguiram e outros virão que ainda não senti, mas penso que nisto de criar e educar um filho temos de estar sempre prontos para as novidades boas e más. As pequenas e grandes conquistas que ele já atingiu são um motivo de enorme orgulho, mas o orgulho estende-se também a mim próprio e à minha mulher por sentirmos da parte do nosso filho que ele é e está feliz. Os sentimentos menos bons fazem também parte deste processo e aquele que, neste momento, mais me assombra é a angústia pela impotência relativamente à doença, angústia essa que tento combater da mesma forma que sempre lidei com a minha vida, e que é com optimismo, ou, por palavras do meu Pai, “ter pensamento positivo”.Não gosto de me considerar um Pai diferente dos outros, nem especial (apenas para o meu filho), mas um episódio que se passou comigo um destes dias pôs-me a pensar naquilo que é suposto ser um Pai. Em conversa com uma colega de trabalho, Mãe recente, ela ficou espantada com a quantidade de coisas que faço e que me sinto à vontade a fazer, no que diz respeito às tarefas de cuidar do meu filhote, tendo ela dito “ajudas muito a tua mulher”, eu respondi que não, tal como a minha mulher não me ajuda a mim, limitamo-nos a fazer uma partilha das tarefas. O que eu me tenho vindo a aperceber é que, por vezes, são as mães que não promovem essa partilha, talvez por receio de os pais não saberem o que fazer, mas acreditem que sabemos (basta querer). Por isso, Mamãs, confiem nos Pais e, quando não nos sentimos à vontade, ajudem-nos e ensinem-nos.

1000

Venho por este meio reclamar o meu prémio!!!
Que tal ser o próximo FDS na Costa Alentejana?
Para que não haja qualquer dúvida, aqui está a prova.

Fim de Semana atribulado no mar





Foi um corropio dentro de água, no Sábado. Tivemos pessoal no rola na Praia do Norte, houve pessoal no enrola na Cave, e pessoal enrolado em S.Sebatião... o nosso quintal.





Para o rola no norte... não percebi muito bem ideia dos gajos, porque não havia ondas (decentes) para o rola... efim.



Para o enrola na Cave, parece que a coisa foi cómica com drop-in, rabo á mostra, tudo á mistura.


Quanto ao enrolado em S.Sebastião o caso foi bem mais grave... o bodyboarder em questão ficou sem a prancha, depois do cordão do copo se ter quebrado. A maré como estava na vazante, começou o agueiro a puxar para fora o rapaz bem que remava, sem sucesso, lutando contra a corrente. Alguém preocupado chamou as entidades competentes (Bombeiros e Policia Maritima) que prontamente avisaram a mota d'água, que estava a prestar apoio ao campeonato que decorria em Ribeira d'Ilhas.






Mas a situação não era assim tão grave, e não era necessário tanta mobilização de meios. O tipo tinha o amigo por perto e tinha os pés-de-pato. Além do mais, havia gente com calo a entrar.



Enfim... o pessoal gosta é disto. Sirenes, ambulancias, pessoal a correr de um lado para o outro... gajos a tirar fotos... houve quem availasse a prancha do infortunado bodyboarder, caso a coisa desse para o torto.


Por fim, a mota de água depois de fazer dois ou três bicos de pato, lá pegou nos dois bodyboarders e lá foi a mota d'água, ambulancia e toda a gente para a Praia dos Pescadores.


Moral da História: O Palmeira não chegou a ficar com a tábua.

Aviso à navegação


Olá pessoal, pareçe que este fim de semana vão estar umas altas ondas. A previsão é de Lestada de manhã, pelo que podemos aproveitar a maré a vazar.


Para quem quiser aproveitar, o ponto de encontro será o habitual (SS) e deve ser por volta das 8 AM.


Abraço.

Este Semestre ja esta para tras das costas

Olá Pessoal

É só para os informar que este Semestre na faculdade correu bem e meti as cadeiras todas para trás das costa, ou seja passei a todas.

Abraço para todos e obrigado pelo apoio.

Paulinho

BROS

BROS: Do inglês, é diminutivo de brothers - que significa irmãos - mas não refere propriamente uma relação de consanguinidade, de filhos dos mesmos pais. Usa-se mais o termo "Bros" para uma certa afinidade com alguém, que poderá ter os mesmos interesses ou para estabelecer uma certa aproximação emocional com outrem (terá como equivalente para o português os termos como companheiro, amigalhaço, colega, entre outros).

Mas não é por isso que velho falar dos BROS.
Quem teve o privilégio de viver na década de 80, conhece certamente uma banda de nome BROS. Era uma banda que esteve no pelotão da frente da génese do conceito de boys band. Na altura eles eram verdadeiramente OS MAIORES e era só ver “resmas de gajas” a caírem-lhes aos pés (hoje em dia, estas bandas estão banalizados/ridicularizadas e perderam o estatuto de respeito que outrora granjeavam).


A par dos BROS, podem citar-se outros grandes ícones da altura, tais como VANILLA ICE, NEW KIDS ON THE BLOCK, ou mesmo os EUROPE (aqui num registo mais “heavy metal”); enfim, uns verdadeiros CROMOS nos dias de hoje, mas, na altura, faziam derreter os corações das moçoilas.


Para quem não os conhecia, ou quer reviver um dos grandes êxitos dos BROS, sempre se pode dar uma espreitadela neste vídeo clicando
aqui.

Mas – é lícito perguntar – o que é que isto tudo tem que ver com o Speakleash?

Enfim, sendo a Ericeira uma bela terra em que o género feminino abundava (e com espécimes dignos de majestosas esculturas), havia que saber interpretar os seus desejos, e o Speakleash não foi excepção…

Senão vejamos:

P.S.:
Tendo-se sentido ultrajado com o conteúdo deste post, veio o Senhor Pedro exercer o seu direito de resposta, através de um comentário ao mesmo, e exigir (por intermédio da sua equipe de avdogados) que o mesmo fosse aqui publicado. Assim, aqui se faz a devida citação:

"Há aqui uma mentira. Não havia gajas na Ericeira, não havia mesmo, só mulheres de bigode. As únicas gajas que existiam apareciam uns dias em Agosto arrastadas para ver um campeonato de Surf em Ribeira. Até as poucas betinhas (umas 5 ou 6 no total... a irmã dos milos, uma prima loira do pimpas, uma loira irmã do andré, uma outra morena de q n lembro o nome, a Vanessa com voz de bagaço e corpinho danone. O resto ou tinham 10 anos ou eram cópias a preto e branco da famosa, papadora de prós bêbados do WQS a "Sandra Preta". Até as posers manas rocha eram atiradas para casa dos avós contra vontade) arrastadas para a praia do Sul porque os Pais gostavam da Ericeira passavam a maior parte das férias no Algarve mais as outras pseudos todas.Lembro-me inclusivé de quando o primeiro de nós tirou a carta de condução (tinha eu 17 anos e tenho hoje 33) fomos todos à Praia Grande num Renault cor-de-laranja velhinho ver as miudas de bikini na Praia Grande.90% das gajas que hoje em dia falam da Ericeira como se lhes fizesse parte da vida toda só o fazem pelo complexo de "poser wanna be". É "trendy" ter relação com a Ericeira, é "bem".Lembro-me bem que naquela altura quem ia para a Ericieira era mesmo por amor. Fora o mês de Agosto era um sitio onde era muito fácil uma pessoa se sentir sozinha, passear nas ruas sem viv´alma, os pescadores estavam no mar, os bares deixavam-nos entrar com 15 anos e beber sumol ou imperial senão n tinham um freguês a noite toda.Bons tempos, o Inverno, com mais 3 malucos com uma lycra e um calção, entrar num Mar gigante que até hoje não consigo medir mas lembro-me de rezar uns quantos Avés-MArias a ser puxado para fora encostado ao pontão na praia do Norte para conseguir depois lá fora remar até aos Marialvas...Não , não me lembro de haver gajas no geral... chegámos a trazê-las de fora mas nunca ficavam muito tempo...até em São Julião havia mais gajas de jeito que na Ericeira toda....Deve ser por isso que somos todos uns "Tough Mother Fuckers"... ;) "

Fim de citação.